thais de almeida prado
Thaís de Almeida Prado é cineasta, roteirista, artista multidisciplinar e atriz. Graduada em Artes Cênicas - Direção e Mestre em Cinema, ambos pela USP. Seu trabalho permeia as fronteiras entre a dança, o cinema, o teatro, as artes visuais, a música e a literatura, trabalhando na maioria das vezes em colaboração com outros artistas. É uma das atuais bolsistas do Projeto Paradiso e com este apoio recentemente fez parte do Torino Film Lab - Next Comedy, com seu roteiro “As Mulheres do Pau-Brasil”. O mesmo, em 2021, recebeu no Doc. Lisboa – ARCHÉ, o Prêmio Especial do Júri para Melhor Projeto em Fase de Desenvolvimento. Dirigiu os filmes "Com meus Olhos de Cão" (45min – híbrido / fricção), "Nowhere" (71 min – doc– filme-diário) e “Aller / Retour” (3 min 2021), entre outros. Em 2020, estreou o curta “T H R E E S O M E” (5 min, 2020) que recebeu prêmio do Júri no Festival Tela-Curta Cachoeiro. No mesmo ano estreou (como atriz) na série "Noturnos", do Canal Brasil. Em tempos de quarentena, Thaís fez alguns filmes solos e também participou de diversos projetos on-line com suas obras audiovisuais, como nas mostras pIAR, Fora_Dali, Expo-Laje, Pink Umbrellas. Em Novembro de 2019 foi a artista residente do Centro da Terra, SP, onde desenvolveu o projeto “Expurgo. Da Violência. Dos Corpos Que Colidem. Da Asfixia. Do Medo De Uma Metrópole”, no qual convidou artistas de diversas áreas para responderem com seus corpos, sonoridades, imagens e palavras a temática da VIOLÊNCIA. O projeto abarcava desde trabalhos de dança, teatro, cinema, performances, instalações e performances audiovisuais. Recebeu a bolsa ODYSSÉE de residência artística na Saline Royale d’Arc et Senans, na França, onde desenvolveu o projeto “Aller/Retour”. Passou um longo período na Alemanha onde colaborou com a artista November Wong em seu projeto The Poetics of Movement, baseado na sensibilização do movimento. Em Berlin, também apresentou sua mais recente performance Untitled no evento What is Going on, Brazil ao lado de artistas Brasileiros. Em dezembro de 2016, Thaís, ao lado de Bianca Mendonça dirige a coreografia Co2 and other Toxins, com a participação de Katharina Geyer, que estreou no Tanz.Tausch Festival, em Colônia, com apresentações no Fisrt Steps, em Krefeld e recebeu apoio de circulação para ser apresentado no Brasil em Julho de 2017 com reestreia no SESC Pompeia em Outubro de 2019. Em junho de 2016 foi uma das curadoras do festival Film Stripping at Centrum parte do 48 hours Neukölln, em Berlin. No mesmo ano, performou na videoinstalação Property of a Private Collection, da artista americana Rachel Alliston, com exibição em março de 2016 na galeria Centrum em Berlim; e na exposição do artista espanhol Lee Cofa Body as a Weapon. Em 2015 desenvolveu o filme “Sobre o Assistir – um filme testemunho em minissérie”, um olhar poético ao trabalho artístico desenvolvido por Dedé Pacheco. Em 2014 criou a videoinstalação “Icamiaba-Beatnik” ao lado de Lucas Bambozzi. Em 2012 dirigiu o curta-metragem “os Barcos”, contemplado com o prêmio do 16° Festival Cultura Inglesa. Dirigiu a videoarte Exercice du Regarde, e os videosdança Passagens (integrante da Mostra Dança em Foco) e Sohl Canal. Em 2010 foi colaboradora do projeto Viva Pagu, videoinstalação de Rudá K. Andrade em homenagem aos 100 anos de Patrícia Galvão. Colaborou nas performances audiovisuais IntranspoRníveis (mostra Cineme-se e Festival Live Cinema em 2010); “Pixo Pixel” (Sesc Pompéia, MIS 2011 e Live Cinema 2010) e Ciclopoliclop (Sesc Campinas e Mostra Instante 2011). Em 2007, criou a performance A Adormecida que... , para a exposição Tulse Luper Suitcases, do cineasta britânico Peter Greenaway, no 16º Festival Videobrasil. O solo resultou em um livro-performance. Faz parte da parte da Companhia Auto-Retrato desde 2002. Em 2012 a Cia Auto-Retrato foi contemplada com o edital de FOMENTO ao teatro, com o projeto Origem/Destino- espetáculo de intervenção urbana. Em 2003 dirigiu o solo de dança "80 por Minuto" com o qual ganhou o Prêmio Nascente de melhor coreografia. Foi curadora do projeto Casa Provisória, que reunia pessoas de cinema, teatro, dança e artes plásticas em um mesmo espaço com o intuito de gerar reflexões sobre a arte contemporânea. A Casa Provisória fez parte do Festival de Teatro de Curitiba, Brasil. Em 2011 Atuou no espetáculo Entulho Excesso do Antro-Exposto, dirigido por Ruy Filho. Junto ao Coletivo Corrosivo, fez parte da Residência artística na Saline Royale d'Arc et Senans, França Caminhos do Sal na qual desenvolveu a vídeo-performance Exercice du Regarde; foi artista residente no Hangar.Org/ Barcelona, Espanha - Corrosivo no Hangar. Participou também da residência artística na Casa das Caldeiras com o projeto Olhares entre Caldeiras, onde desenvolveu parte dos vídeos, performances instalativas e a dramaturgia.